Eu acredito naquela frase “Se te faz sorrir, é por que te faz bem. E se te faz bem, não deixe escapar” e às vezes a vida nos prega coisas estranhas ou não. Há pouco tempo conheci um rapaz que talvez pudesse ser tudo para mim, mas não foi. Que conseguia me abrir sorrisos fáceis, mas hoje só fica guardado nas minhas lembranças. A gente não é muito acostumada com os pontos finais, ainda mais aqueles que ficam com uma dúvida vaga no ar, mas acreditem tenho uma grande duvida. Mas deixo comigo, por que se eu tiver a oportunidade ela será morta. Enquanto isso procuro viver minha vida de uma forma diferente, como eu sempre fiz. Nunca fui muito fã de aplicativos de relacionamento, apesar de ter passado 90% de raiva. E a última olhada para ver que tinha dado “like” no meu perfil. Varias mensagens dizendo “Oi linda” “Oi, nossa você é muito bonita! Passa-me seu numero?” aquilo que me dava certa pena por que eu sabia exatamente o que eles queriam. Mas, numa ultima tentativa em achar algo bom, algo que digamos mais ou pior chamou atenção. Talvez algo que poderia ser inicio de uma amizade, afinal tudo começa assim. Estou certa?!
Tudo bem! Começamos como o normal, um oi como você vai. O que gosta de fazer no final de semana e etc. Passamos para mensagens de texto. Eu não minto, estava insegura com aquela situação, mas queria deixar rolar. Como o normal de toda garota – eu pelo menos acho – dei aquele “stalker” no perfil. Garoto que estudava na faculdade federal, já tinha um ponto: era inteligente. Mas o perfil de Facebook não fala por ninguém. Prosseguindo as conversas de todos os dias... Eu ate gostava sabe?! Tinha um jeito que sabia o que estava cultivando. Até que aconteceu: a gente se conheceu pela primeira vez ao vivo e em cores.
Ta! Deixa-me esclarecer uma coisa aqui: EU ESTAVA MUITO NERVOSA (risos) eu me sentia como aquelas adolescentes que tem o primeiro encontro. Pode ser até meio bobo, mas pelo pequeno medo que eu sentia, as coisas estavam rolando de uma forma tão natural que até me surpreendia. Eu gostava no jeito que se movia! Ele me convidou para ver um filme... Poderia ser ate clichê, mas eu sentia pureza. Ah como eu sou doida! Ao chegar ao shopping, eu o procurei numa loja de livros, por que nosso filme só iria começar duas horas depois. Depois de umas andadas, eu achei a loja. Eu senti vontade de correr pra casa, mas teria que agir como mulher sem frescura, né?
Quando eu o reconheci de costas, foi muito engraçado. Aquele garoto com seus 1.90, cachos, alargador na cor preta na orelha direita, de sorrir bonito, de energia boa, de voz bonita. Ao se virar, a gente ficou se olhando por uns cinco segundos. Com aquele tipo “oh meu deus é ele!” “quanto tempo ela me observa?!” e aí ele me abraçou, em seguida elogiou o meu sorriso. E como sempre fiquei muito sem graça. Eu não conseguia nem se quer olhar pra ele. Sabe quando você vê uma luz tão forte que nem consegue olhar pra ela? Ele era mais ou menos assim. Eu não sei explicar o real o motivo, talvez por que eu sentia que ele estava tão encantado ao me ver ou por que eu estava com vergonha mesmo. Vai saber... A gente sentou. Ficamos conversando um bom tempo ate o horário do filme. Para ser sincera, fazia muito tempo que não presenciava uma pessoa tão atenciosa, divertida, com tantas outras qualidades que se transbordava (não esquecendo a lei de enxergar o “além”) quanto mais eu ia conhecendo ele pelos papos, mas eu curtia. Eu não gosto muito de olhar a aparência, por que para mim o que destaca de verdade na pessoa é o que ela conversa as atitudes e a personalidade.
Não pense que aí que fomos ver o filme, e no meio ele me beijou. E o filme que a gente viu foi “A Culpa Das Estrelas” nada disso. Vamos deixar esse espírito clichê de lado! Não, a gente não se beijou no meio do filme. Calma que vou chegar nessa parte! O filme que a gente viu, foi “Annabelle” foi muito engraçado. Não por que eu levei sustos, ou por que tinha gente levando susto. Por que as pessoas ao redor riam de certas cenas ou zoavam. Eu sou observadora de pequenos detalhes. E a coisa que foi mais interessante, foi o filme todo ele segurando minha mão e a apertando nos momentos mais agonizantes e ansiosos. Ele não queria mostrar que era 100% macho com “M” maiúsculo. E ai no final, quando todos saíram da sala de cinema, e a gente lá conversando sobre o filme e tal. Aconteceu: ele me beijou. Foi tão simples, tão surpreso. Que eu até perguntei “depois de todo esse tempo, agora que você me beija?” (risos)
Mas, enfim você deve ta pensando ai que depois a gente saiu mais vezes. E ai ele conheceu minha família, depois me pediu em namoro e agora eu estou feliz por esta com um cara incrível.
A resposta é não.
Até que isso tudo poderia ter acontecido de fato, por que é com poucas pessoas que consigo ser eu mesma. Sou difícil em me sentir segura perto de alguém, a não ser de amigos ou familiares. Ele simplesmente tinha o cativo de me fazer rir, de ficar mais de uma hora conversando no telefone. Ou de só de ouvir um oi bem alegre, eu já disparava a rir, coisas que é raro alguém despertar em mim. Eu me sentia alegre e segura perto desse menino. Mas o tempo, o destino, deus, diabo, não sei mais o que não quis contribuir para o resto, ou melhor, talvez não fosse o momento dele. Não digo que tivemos inicio de algo, mas foi um dia que realmente merecia replay. Depois de ter sido levada para friendzone, fiquei dias me perguntando se o problema era mim. Não tenho motivos para odiar ele, afinal todos nós temos escolhas! Cada um sabe o que quer ou que não quer. Ele reconhecia minha parte, e sabia o que ele estava fazendo. Eu me fiz muitas perguntas, mas prefiro que não sejam respondidas. E melhor deixar isso para lá! Mas ate hoje eu não sei por qual motivo ele passou pelo caminho... Eu só achei que seria diferente.
Ainda bem que não me apaixonei se não estaria na merda.
Mas, que pena.
Por que não foi!
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