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jeudi 23 juillet 2015

Um ano sem Ariano Suassuna.



“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”

Hoje completa-se um ano que a cultura brasileira perdeu um monumento de sua literatura. O sexto portador da 32º cadeira da Academia Brasileira de Letras, poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta, idealizador do Movimento Armorial, foi secretário de Cultura de Pernambuco (1994-1998) e, acima de todos esses títulos, um grande defensor de nossa cultura, Ariano Suassuna. 

Suas obras já foram traduzidas para: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, Holandês, Italiano e Polonês.

Nascido na Paraíba, Ariano foi um homem do sertão, um verdadeiro sertanejo. Filho do ex-governador do estado da Paraíba, Suassuna nasceu dentro do palácio da Redenção, sede do poder Executivo do estado.

Sua primeira peça foi Uma Mulher Vestida de Sol, de 1947. A peça mais aclamada e conhecida, foi o Auto da Compadecida, de 1955. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, e depois, em 1974, houve uma nova encenação, dirigida por João Cândido.

A peça foi adaptada para o cinema pela primeira vez em 1969, com o filme “A Compadecida”. Só em 1999 ela foi apresentada pela Rede Globo como minissérie, que foi adaptada para o cinema em 2000, como “O Auto da Compadecida”, dirigida por Guel Arraes.

Ariano foi idealizador do Movimento Armorial, que tinha como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do nordeste brasileiro. Esse movimento agrega todas as formas de expressão artística, sendo: Literatura, dança, música, teatro, artes plásticas, arquitetura, cinema, entre outras.

A partir de 1990, passou ocupar a 32º cadeira da Academia Brasileira de Letras, deixando-a apenas em sua morte, em 2014. Ele foi a sexta pessoa a ocupá-la.

Hoje falta um pouco de Suassuna em cada um de nós, isso de defender nossa cultura. Somos bombardeados com a cultura de outros países. Mas isso não é um problema, pelo contrário, isso nos enriquece como pessoas e como povo. O problema é quando esquecemos a nossa ou pior, achamos que a nossa é inferior. Ela é muito rica, basta sabermos onde procurar.

Acho que temos que defender e saber valorizar aquilo que vem da nossa terra, do nosso povo. É importante respeitar a cultura de cada lugar e entender um pouco de cada uma, inclusive a nossa própria. Uma tarefa difícil, porém necessária.

Que a cada dia consigamos contribuir para enriquecer ainda mais a nossa cultura, assim como Ariano o fez.

Se quiser conhecê-lo um pouco mais, clique aqui e veja a sua aula espetáculo.


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