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jeudi 16 juillet 2015

O melhor momento é agora. Meia-Noite em Paris.


“Acredito que um amor verdadeiro e real cria uma trégua da morte. Toda covardia vem de não amar ou não amar bem, o que é a mesma coisa.”

Tenho quase certeza que você já teve aquela sensação de que nasceu na época errada. De que a vida era muito melhor em determinada época, anterior a sua. A música, a pintura, a poesia, a literatura, as pessoas, o amor, enfim, a vida inteira era melhor. Já teve? Pois é, eu também. Saiba que não estamos sós, Gil Pender e tantos outros sonhadores estão conosco, mas será que era realmente tudo melhor?

E se você tivesse a chance de voltar para o tempo que considera os “anos dourados”. Conhecer os artistas que admira, vivenciar como era aquele momento, respirar os ares do passado que tanto idolatra, o que faria? Mas tem um detalhe: Só funciona após a meia-noite.

Dirigido e escrito por Woody Allen, que possui quatro estatuetas do Oscar em sua estante, Meia Noite em Paris (Midnight in Paris) é um filme de comédia romântica e fantasia de 2011. Recebeu quatro indicações ao Oscar, levando um para casa, o de Melhor Roteiro Original. Seu elenco conta com Owen Wilson, como Gil Pender, Rachel McAdams, como Inez, Marion Cotillard, como Adriana, Kurt Fuller, como pai de Inez, Tom Hiddleston, como F. Scott Fitzgerald e Adrien Brody, como Salvador Dali.

Gil é um escritor de roteiros para filmes de Hollywood e até que se dá bem com isso, fazendo o que os estúdios pedem, e acaba sendo muito bem remunerado. Mas, o que ele quer mesmo ser é escritor. Ele sempre admirou os grandes escritores americanos e sua maior vontade é conseguir se tornar um deles, o que o deixa frustrado. Com a família de sua noiva, Inez, ele viaja para Paris.

A cidade o encanta, o cativa, o inspira cada vez mais a buscar seu sonho. Respirar o ar parisiense faz lhe sentir toda a arte correr por seu corpo. Gil e sua noiva não se dão bem e o fato dele querer se mudar para Paris, de desistir da carreira de roteirista de cinema, está piorando ainda mais o relacionamento dos dois.

Uma noite ele sai para andar pela cidade, após uma degustação de vinhos, senta-se na calçada e fica ali parado. O relógio marca meia-noite, no fim da rua um carro antigo surge, vem em direção de Gil e lhe oferece uma carona. Uma carona que o leva de volta aos anos 1920, a era “dourada”, considerada por ele.

Talvez sempre vamos pensar que determinada época passada era melhor, mas será que isso não é por que não sabemos valorizar o presente? Temos que aprender a valorizar a época em que vivemos. As pessoas que amamos vivem em nosso presente, algumas já se foram, outras irão chegar, mas a melhor época para se viver é o agora. Ame agora, ria agora, chore agora, divirta-se agora, sinta agora, aproveite os movimentos artísticos, culturais e sociais que você está presenciando! Garanto que não há época melhor para se viver.

Se as coisas não estão tomando o rumo que gostamos, que sabemos que se fosse por um caminho diferente tudo aconteceria de uma maneira melhor, cabe a nós guiarmos a vida para esse caminho. Se não der certo, bem... Pelo menos tentamos fazer o que pensamos ser o melhor.

Valorizar o presente é sentir a vida acontecendo. É uma forma de felicidade.

Um filme lindo, sutil, com uma ótima fotografia, trilha sonora e uma história bem escrita. Meia-Noite em Paris vai fazer você se apaixonar. Recomendo!

Clique aqui para ver o trailer.


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