Tão singular! tão maravilhosamente singular. Cada parte da extensão do teu corpo é milimetricamente escutado, tocado, sentido e observado pelo meu corpo. Cada sentido teu, observado de forma sorrateira e delicada. Sabe quando as minhas mãos percorrem tua cintura? estou guardando como numa foto, aquele toque macio que tua pele causa nos meus dedos. Teu cabelo bagunçado quando acorda, ou teu rosto amassado pela manhã são um pouco das melhores sensações do mundo. Tudo intenso o suficiente pra me tomar por completo. E tu tem disso mesmo. Tu tem disso de ser intensa como uma fogueira ao atingir seu ‘fogo máximo’. Teus olhos são o portal pro mundo em que tudo se torna calmo e passivo.Teu abraço enlaça minha dor e a joga pra longe sempre. Tanta luz assim, só podia ser dividida! Tu é rima, paz, calmaria. Tudo acontece quando tem que acontecer e, ainda bem que os bons ventos me trouxeram você. Agradeço a cada segundo.. desde aqueles ‘bons dias’ cheios de sono aos ‘boas noites’ melancólicos de saudade. Que sorte ter encontrado você. Que sorte poder amanhecer contigo e ter a certeza da alegria plena.
Ainda bem que aquele beijo aconteceu. De forma tão louca quanto tudo que sempre aconteceu entre nós (sem ‘nós’, sem amarras, só com o mais puro amor dito aqui..). Ainda bem que tudo bagunçou, se enlouqueceu! porque.. agora a calmaria do teu peito chegou pra desalinhar tudo -até mesmo meu mal humor.. e pre’u ter a certeza.. de que morar no teu peito é *ah..!* plenitude certa.
Escritor convidado: Carol Rosiak
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