Esse filme não é indicado para menores de 16 anos, pois contem cenas de violência explicita.
“Eu tenho apenas uma pergunta. Quando você chegar lá na sua casa, General, eu imagino que você vai se desfazer desse seu belo uniforme da SS, não vai? É, foi o que eu pensei. E isso eu não posso aceitar, então, eu vou te dar uma coisa que você não poderá tirar.”
Segunda Guerra Mundial. O Coronel da SS, Hans Landa, faz seu trabalho com maestria. O aproveitamento é tamanho que lhe rendeu um apelido, O Caçador de Judeus. Landa vai avançando, conforme a Alemanha segue em frente e, literalmente, caça, varre, extermina, todos os judeus que encontra em seu caminho. Ele os procura, ele os persegue, ele os encontra, não importa onde.
Hans está atrás da última família da área, os Dreyfus. Ele os encontra, ele os mata. Shosanna, a filha mais velha, viu todos os seus familiares morrerem. Ela conseguiu escapar, com o sangue de seus amados no corpo, ela fugiu. Com lágrimas nos olhos, com o desespero assolando o coração, ela correu. Correu a ponto de suas pernas doerem, de seu pulmão queimar, implorando por um resquício de ar. Ela estava na mira da arma de Landa.
Talvez seu esforço fosse em vão. Mas não foi, Landa a deixou viver um pouco mais. Um erro fatal.
Dirigido e escrito por Quentin Tarantino, que possui em seu currículo: Pulp Fiction, Cães de Aluguel, Kill Bill Volumes I e II e Django Livre. Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds) é um filme de ação/ficção/guerra norte-americano de 2008. O filme levou três prêmios pela mesma categoria, a de Melhor Ator Coadjuvante para Cristoph Waltz, o Oscar, o Globo de Ouro e o BAFTA. Realmente o ator mandou muito bem. O seu elenco conta com Brad Pitt, como Tenente Aldo Raine “O Apache”, Mélenie Laurent, como Shosanna Dreyfus/Emmanuelle Mimieux, Christoph Waltz, como Coronel Hans Landa, Michael Fessbender, como Tenente Archie Hicox, Eli Roth, como Sargento Donny Donowitz “O Urso Judeu”, Diane Kruger, como Bridget von Hammersmark, Daniel Brühl, como Frederik Zoller, Til Schweiger, como Sargento Hugo Stiglitz, Martin Wuttke, como Adolf Hitler e Sylvester Groth, como Joseph Goebbels.
O tenente Aldo Raine “O Apache” é encarregado de reunir soldados judeus para uma missão sem volta. Uma missão desesperada. Tudo para incomodar, de certa maneira, os planos do Füher, Adolf Hitler. A missão? Matar o maior número de nazistas que conseguir. Sem misericórdia, sem clemência, sem dó. Um ou outro era libertado para relatar ao Füher o que havia acontecido.
O libertado recebia dois “presentes”: Continuar vivo e uma suástica, feita com faca, no meio da testa, para que todos saibam que aquele era um nazista, mesmo sem uniforme. Os mortos também recebiam um presente, seu coro cabeludo era arrancado, para que os nazistas saibam quem os matou. Essa era a marca dos bastardos.
Mas, por trás desse plano suicida, havia um muito maior e mais bem elaborado, a operação Kino, que consistia em pôr fim à guerra. Como? Matando Hitler.
Bastardos Inglórios é um filme, acima de tudo, de ficção e não um documentário verídico e fiel do período. Tenha isso em mente quando ver o filme. Tarantino usou o tema segunda guerra para escrevê-lo. Com diálogos incríveis, marca de Tarantino, com uma atuação impecável de Cristoph Waltz, Bastardos Inglórios é um filme que te leva facilmente para dentro. Em muito pouco tempo você já está amarrado à história. Os personagens são muito bem construídos. Muita ação, tiroteio e cenas fortes, outra marca do diretor.
O filme é incrível, a fotografia é ótima, a história muito bem escrita e a trilha sonora nem se fala, se encaixa perfeitamente ao filme. A cada filme, Tarantino justifica a fama que tem. Recomendo!
Au revoir!
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