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adstera

samedi 6 juin 2015

Apaixonar-se é uma loucura. Ela.


“Apaixonar-se é uma loucura. É uma forma de insanidade socialmente aceitável”

Todo mundo que já passou por um término de relacionamento, seja namoro ou casamento, sabe o quanto isso é doloroso. Uma parte de nós se vai com a pessoa que ficou por tanto tempo ao nosso lado. Tudo o que crescemos e aprendemos fica, mas a pessoa que nos ajudou a crescer e a chegarmos ser quem somos hoje, se vai. Ela trilha seu caminho que, por um determinado período de tempo, coincidiu com o nosso e, depois disso, soltam-se as mãos e o dois seguem suas vidas, separados.

Os primeiros dias, quem sabe até meses, são muito difíceis, mas conforme o tempo vai passando, vamos reaprendendo a viver sem aquela pessoa e, quando percebemos, ela já virou história. Para sempre, cravada em nosso peito. As vezes dá saudade. De tudo. De como éramos, do que foi vivido, brincadeiras, enfim, tudo. Mas passa. As lembranças ficam e nos fazem lembrar quem nos tornamos hoje, uma parte graças a ela. Mas o momento se foi, hora de seguir em frente.

Que tal respirar novos ares, conhecer novas pessoas, novos lugares, novos sistemas operacionais. Opa, novos o quê?

Dirigido por Spike Jonze, que possui em seu currículo uma vasta gama de vídeos musicais, Ela (Her) é um drama/ficção de 2013. Recebeu cinco indicações ao Oscar de 2014 e levou um para casa, o de Melhor Roteiro Original. Também teve três indicações ao Globo de Ouro, vencendo também o de Melhor Roteiro. O elenco conta com Joaquin Phoenix, como Theodore Twombly, Amy Adams, como Amy, Rooney Mara, como Catherine e Scarlett Johansson, como a voz de Samantha.

Em um futuro próximo, os computadores e seus softwares serão tão “humanizados” que terão uma voz característica, sentimentos e até uma personalidade, que vai mudando conforme as experiências que vivencia. Theodore é um escritor de cartas para casais, que ficou muito deprimido com o término de seu casamento e acabou se isolando. Ele resolve comprar um novo sistema operacional para seu computador e smartphone. Seu nome é Samantha, nome que o próprio, aliás, a própria sistema escolheu. Theodore começa a conversar com ela e a acha incrível!

Ele começa a querer ficar, cada vez mais, perto dela e, por incrível que pareça, ela também. Theodore se apaixona por Samantha e ela também por ele. Uma relação amorosa começa entre os dois e, cabe a eles, aprenderem a conviver com as diferenças um do outro, em todos os aspectos, desde ele ter um corpo físico e ela não, até a capacidade evolutiva extremamente rápida que ela possui.

Um filme incrível, com uma história muito original. Não se leve pelo aspecto superficial de um homem que se apaixona por um software, porque o filme é mais do que isso. Ele fala de como as pessoas têm se distanciado umas das outras, têm se isolado com suas tecnologias e esquecido do quão bom é o contato humano. De quão bom é uma relação. Sim, é difícil lidar com sentimentos, principalmente os de perda, mas não é porque você sofreu que deve escolher se isolar e parar de sentir. Uma dor, que vai passar cedo ou tarde, não vale a desistência de se amar de novo. Não se prive disso.

Ela é um filme apaixonante, inovador e original, que te fará pensar o quão bom é estar com quem a gente ama e, que apesar das diferenças, cabe aos dois e a esse amor superá-las. Recomendo!

Clique aqui para ver o trailer.

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