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jeudi 21 mai 2015

O Clube do Bangue-Bangue. Repórteres de Guerra.


"Esse é o seu trabalho, sentar-se lá e assistir as pessoas morrerem."

Qual foi a fotografia mais forte que você já viu? Aquela que mais lhe incomodou, que coçou sua ferida com força, que te fez refletir sobre ela por um tempo?

Com a facilidade de acesso a todo tipo de conteúdo que temos hoje, graças à internet, estamos acostumados com as cenas fortes e impactantes da fotografia, tanto jornalística quanto artística. Morte, guerra, violência, fome, desespero. Os sites nos trazem essas imagens aos montes. Já parou para pensar que existem dois lados, alguém como você que está na situação de sofrimento e outra pessoa registrando tudo isso?

Como se sentem as pessoas por trás da imagem, o que se passa em suas cabeças quando tal momento, que possui uma força emocional tão grande e pesada, é registrado? Uma mãe segurando o filho em seus braços, morto por uma bala. Naquele momento os fotógrafos sãos os olhos da sociedade. Uma ferramenta responsável por reportar aquele momento ao mundo. Uma imagem registrada a um preço muito alto, que depois será ignorada pela maioria das pessoas.

Dirigido por Steven Silver, que possui em seu currículo uma vasta gama de documentários, Repórteres de Guerra (The Bang Bang Club) é um filme de 2010. Possui em seu elenco Taylor Kitsch, como Kevin Carter, Malin Âkerman, como Robin Comley, Ryan Phillippe, como Greg Marinovich, Frank Rautenbach, como Ken Oosterbroek e Neels Van Jaarsveld, como João Silva.

Bang Bang Club ou Clube do Bangue-Bangue foi o nome dado ao grupo de quatro fotojornalistas, composto por Kevin, Greg, Ken e João, que atuaram na África do Sul entre os anos de 1990 e 1994, na transição do regime Apartheid para um governo democrático.

O clube retrata tudo que estava acontecendo, em geral a violência extrema entre as facções de grupos nesse período. Eles ficam chocados com tudo que veem, toda a violência, miséria, sofrimento, ódio. Afinal, são pessoas que estão por trás da câmera. Pessoas que serão marcadas para sempre.

Um filme que, com certeza, te abrirá os olhos e fará com que você nunca mais olhe para uma fotografia da mesma forma. Por trás da câmera há uma pessoa que se emociona, se sensibiliza, se choca, se destrói. Como você e como eu. Recomendo!

Clique Aqui para ver o trailer.



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