Eu poderia dizer que entendo, mas juro, não te entendo, mesmo com tantos anos do que um dia chamei de amizade. Hoje eu nem sei mais o que isso é. Para mim, chegamos o mais próximo de um fim. Eu brinco de ser sua amiga, colega. Eu cedo alguma informação que talvez seja do seu interesse. No fundo, você é fraca. Você trairia as suas melhores amigas como você fez comigo. Jogamos no mesmo tabuleiro. Eu finjo que não sei, você finge que não fez. Mas eu sei, você fez. Foi você. E sem pensar duas vezes, fez "sem querer" o que já estava planejado. Só me deixa te falar algumas verdades. Deixa eu te contar tudo que não te contaram.
Você está sozinha.
Ninguém se relaciona com alguém que te apunhalaria pelas costas. E quem não sabe que é exatamente isso que você faz na primeira oportunidade? Mas ainda bem, ainda bem que já aprendi a lidar com a sua falsidade. Conviver com você me fez abrir mais os olhos. Eu jamais te disse algo tão íntimo que você poderia usar contra mim, pelo contrário, eu sempre agi com cautela. Eu já previa suas nuances, seus movimentos. Você é capaz, você foi. Mas veja bem, veja bem quem você colocou contra si. E nem precisa saber, porque não vai. Dizem que o pior inimigo é aquele que aperta a sua mão.
Eu prefiro abraços.
Curiosamente, já tem meses que tudo isso aconteceu e você nem viu. Conte as semanas, faça as contas. E as verdades, querida, é que até você sabe da sua hipocrisia. Você gosta de rir na cara dos outros e se faz de superior. Os outros chamam de falsidade, o que eu plenamente concordo, mas antes prefiro falar de imaturidade. Você tenta se entender, mas nem assim, você é quase uma criança. Suas escolhas, um tanto quanto escapistas, só refletem a sua incapacidade de lidar com problemas e, principalmente, com críticas.
Você foge de você.
Você veste suas habituais máscaras e se faz de inabalável, mas eu repito, no fundo você é fraca. E lá pelas dez da noite, quase onze, quando está sozinha – e mais sozinha do que rodeada de falsas amigas – você pensa nas suas atitudes. De tão viciada nos seus distúrbios comportamentais, anormal mesmo é você normal. Você só queria ser você e, com a cabeça no travesseiro, você assume: eu já não consigo. Você se acha alguém. Você se agoniza por estar sozinha. Você sabe do seu interior-ninguém. E do lado de cá confesso, não faço mais nada porque seu fardo da solidão já é pesado demais. Só assisto. Assisto você destruir suas amizades e, por fim, se destruir. Eu até poderia dizer que sinto muito, mas eu não sinto. Eu só tenho dó de você. Suas atitudes são dignas de pena. E sei que você chega até aqui – você se identifica com meu lado GV – e se perguntaria: é para mim? Eu te respondo que sim, é tudo para você. Satisfeita? Se você encontrar algum resquício de força e me perguntar se isso tudo é sobre amizade e, sobretudo, que diz respeito a nós, eu vou te dizer, olhando no seu olho, te contando a verdade que nunca deixei transparecer: como você não conseguiu perceber antes?
Eu duvidaria da sua coragem, se hoje eu já não duvidasse de mais nada. Você é capaz, mesmo com a fraqueza espiritual que te puxa cada vez mais para baixo. Para falar a verdade, eu gosto das suas diversas máscaras. Eu me divirto descobrindo suas falhas e as suas incoerências, que não são poucas. E por falar em máscaras, você ainda se lembra da minha? No meu caso, se eu te chamo de amiga, é porque uma já é suficiente.
Você está sozinha.
Ninguém se relaciona com alguém que te apunhalaria pelas costas. E quem não sabe que é exatamente isso que você faz na primeira oportunidade? Mas ainda bem, ainda bem que já aprendi a lidar com a sua falsidade. Conviver com você me fez abrir mais os olhos. Eu jamais te disse algo tão íntimo que você poderia usar contra mim, pelo contrário, eu sempre agi com cautela. Eu já previa suas nuances, seus movimentos. Você é capaz, você foi. Mas veja bem, veja bem quem você colocou contra si. E nem precisa saber, porque não vai. Dizem que o pior inimigo é aquele que aperta a sua mão.
Eu prefiro abraços.
Curiosamente, já tem meses que tudo isso aconteceu e você nem viu. Conte as semanas, faça as contas. E as verdades, querida, é que até você sabe da sua hipocrisia. Você gosta de rir na cara dos outros e se faz de superior. Os outros chamam de falsidade, o que eu plenamente concordo, mas antes prefiro falar de imaturidade. Você tenta se entender, mas nem assim, você é quase uma criança. Suas escolhas, um tanto quanto escapistas, só refletem a sua incapacidade de lidar com problemas e, principalmente, com críticas.
Você foge de você.
Você veste suas habituais máscaras e se faz de inabalável, mas eu repito, no fundo você é fraca. E lá pelas dez da noite, quase onze, quando está sozinha – e mais sozinha do que rodeada de falsas amigas – você pensa nas suas atitudes. De tão viciada nos seus distúrbios comportamentais, anormal mesmo é você normal. Você só queria ser você e, com a cabeça no travesseiro, você assume: eu já não consigo. Você se acha alguém. Você se agoniza por estar sozinha. Você sabe do seu interior-ninguém. E do lado de cá confesso, não faço mais nada porque seu fardo da solidão já é pesado demais. Só assisto. Assisto você destruir suas amizades e, por fim, se destruir. Eu até poderia dizer que sinto muito, mas eu não sinto. Eu só tenho dó de você. Suas atitudes são dignas de pena. E sei que você chega até aqui – você se identifica com meu lado GV – e se perguntaria: é para mim? Eu te respondo que sim, é tudo para você. Satisfeita? Se você encontrar algum resquício de força e me perguntar se isso tudo é sobre amizade e, sobretudo, que diz respeito a nós, eu vou te dizer, olhando no seu olho, te contando a verdade que nunca deixei transparecer: como você não conseguiu perceber antes?
Eu duvidaria da sua coragem, se hoje eu já não duvidasse de mais nada. Você é capaz, mesmo com a fraqueza espiritual que te puxa cada vez mais para baixo. Para falar a verdade, eu gosto das suas diversas máscaras. Eu me divirto descobrindo suas falhas e as suas incoerências, que não são poucas. E por falar em máscaras, você ainda se lembra da minha? No meu caso, se eu te chamo de amiga, é porque uma já é suficiente.
Do que mais você chamaria?
Garota Veneno
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